O prefeito Marco Antônio Lage (PSB) se reelegeu ontem para um segundo mandato, que será de 1 de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2028. Ele se igualou a João Izael Querino Coelho (PMN), até então o único prefeito itabirano que havia conseguido dois mandatos consecutivos, o primeiro de 2005 a 2008 e o segundo, de 2009 a 2012.
Marco Lage teve uma vitó- ria esmagadora. Ele foi reeleito com 52.085 votos (76,13%) dos válidos. O prefeito superou Damon Lázaro de Sena, que, em 2012, alcançou 47.794 votos, equivalentes a 70,2% dos válidos. Em relação à sua primeira eleição, em 2020, Marco Lage obteve agora uma diferença de 18.944 votos – quatro anos atrás, ele re- cebeu 33.141 votos (50,59%). A vitória foi sobre o então pre- feito Ronaldo Lage Magalhães (na época no PTB), que recebeu 28.395 votos (43,34%).
Ao se eleger pela primeira vez em 2020, Marco Lage, na história recente de Itabira, já tinha entrado para um seleto grupo de políticos que chegaram à Prefeitura na primeira tentativa: Luiz Menezes, eleito em 1988, Olímpio Pires Guerra “Li”, em 1992, Ronaldo Lage Magalhães, em 2000, e João Izael, em 2004. Na década de 1970, alguns também já tinham alcançado esse patamar.
Marco Lage se reelegeu prefeito derrotando dois antigos aliados: João Izael e o ex- deputado Bernardo Mucida (PSB), seus maiores apoiado- res em 2020. Sobre o primei- ro foi uma vitória direta, uma vez que João Izael também era candidato a prefeito e ob- teve 11.080 votos (16,19%) ontem; sobre Bernardo Mucida, foi uma vitória indireta, já que o ex-deputado apoiou a candidatura de Neidson Dias Freitas (MDB), que recebeu ontem 4.366 votos (6,38%). O quarto candidato, Ronaldo Antônio de Paula “Ronaldinho Teteco” (PRTB) somou 887 votos (1,30%).
fonte: Diário de Itabira edição 07/10/24