Dois Kikitos pra Nós !! Festival de Cinema de Gramado

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O “Festival de Cinema de Gramado” anunciou na noite deste sábado (19), os vencedores de sua 51ª edição do projeto.

Luiza Azevedo Garcia e Breno Alvarenga assinam a montagem e a direção do filme Camaco,que conquistou dois Kikitos.

Importante história de Itabira  é contada no Curta  Camaco,que tem no Elenco: Ana Paula Ribeiro, Felício Brugnara, Geuderson Traspadini, Janaína Mendonça, Nandy Xavier, Nilo Brugnara, Marconi Ferreira, Mauro Alvarenga, Paulo Assuero  ,Sujeitos históricos que além de Construtores, preservam  a memória histórica de Itabira.

Foto: reprodução do Instagram

Luiza Azevedo Garcia e Breno Alvarenga assinam a montagem e a direção do filme conquistou dois dos cobiçados Kikitos de 2023.

Veja o vídeo do Itabirano Agradecendo clicando no link 

https://www.instagram.com/reel/CwKYvEloZ_E/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Luiza Azevedo Garcia e Breno Alvarenga assinam a montagem e a direção do filme A história da população de uma região interiorana de Minas Gerais que, em um lugar historicamente voltado para a mineração, inventou uma linguagem própria para se diferenciar dos chefes das mineradoras, é o enredo de Camaco .

Foto reprodução do Instagram

Camaco é o nome dado ao dialeto que os moradores da cidade em questão criam como uma forma de camuflar a comunicação, para contrapor o poder das grandes empresas. A regra é simples: a segunda sílaba torna-se a primeira e, pronto, surge uma nova palavra. É um filme de resistência.

Luiza Azevedo Garcia assina a montagem do filme, que tem como diretor e roteirista o também mineiro Breno Alvarenga. A produção recebeu os prêmios de melhor filme pela crítica e melhor montagem.

Mais:

Conheça os vencedores da mostra de curtas-metragens brasileiros:

Melhor Filme: Remendo, de Roger Ghil (ES)
Melhor Filme | Júri Popular: Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)
Melhor Filme | Júri da Crítica: Camaco, de Breno Alvarenga (MG)
Prêmio Especial do Júri: Mãri hi: A Árvore do Sonho, de Morzaniel
Ɨramari (RR)
Melhor Direção: Mariana Jaspe, por Deixa
Melhor Roteiro: Ela Mora Logo Ali, escrito por Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor Atriz: Agrael de Jesus, por Ela Mora Logo Ali
Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por Sabão Líquido
Melhor Fotografia: Mãri hi: A Árvore do Sonho, por Morzanel Iramari
Melhor Direção de Arte: Casa de Bonecas, por Felipe Spooka e Jacksciene Guedes
Melhor Montagem: Camaco, por Luiza Garcia
Melhor Desenho de Som: Sabão Líquido, por Kiko Ferraz
Melhor Trilha Musical: Yãmî Yah-Pá, por Mano Teko e Aquahertz
Menção Honrosa: Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP) 

Nesta edição, as grandes homenageadas com o troféu Oscarito foram laura Cardoso e Léa Garcia,que morreu em Gramado,o na terça-feira (15), aos 90 anos, vítima de um infarto.

Foto reprodução do Instagram

CAMACO | MINAS GERAIS

Sinopse: Um dialeto secreto surge como forma de resistência de mineradores numa cidade no interior de Minas Gerais.

Direção: Breno Alvarenga

Da direção: Graduado em Comunicação pela UFMG, mestre em Comunicação pela UFPE e doutorando em Cinema e Audiovisual pela UFF. É realizador audiovisual, tendo atuado como diretor e roteirista dos curtas-metragens “Quatro Paredes” (2017), “Alta Frequência” (2021) e “O Destino da Senhora Adelaide”.

Distribuidora: Cinebulosa
Produção: Breno Alvarenga, Luiza Therezo e Mauro Alvarenga
Produção Executiva: Breno Alvarenga e Luiza Therezo
Roteirista: Breno Alvarenga
Elenco: Ana Paula Ribeiro, Felício Brugnara, Geuderson Traspadini, Janaína Mendonça, Nandy Xavier, Nilo Brugnara, Marconi Ferreira, Mauro Alvarenga, Paulo Assuero
Direção de Fotografia: Ricardo Murad
Montagem: Luiza Garcia
Desenho de Som: Montívia

O FESTIVAL

O Festival de Cinema de Gramado fez os holofotes se voltarem para a Serra Gaúcha, firmando Gramado como um dos destinos turísticos mais procurados de todo o Brasil e a atração gramadense que mais traz reputação e cobertura de mídia espontânea para o município. Ao longo de sua trajetória, o evento acompanhou todas as fases do cinema nacional, tornando-se pioneiro e referência na realização de eventos do gênero em território nacional. Desde a primeira edição com a consagração de “Toda Nudez Será Castigada”, de Arnaldo Jabor, em 1973, mais de mil Kikitos foram distribuídos entre profissionais do cinema que venceram o Festival em diferentes categorias. Além da celebração da produção brasileira e gaúcha, o evento ainda inclui em sua programação uma mostra competitiva de filmes ibero-americanos desde 1992. Já os troféus Oscarito, Eduardo Abelin, Kikito de Cristal e Cidade de Gramado prestam homenagem a atores, cineastas e personalidades ligadas ao cinema.

Kikito

O Kikito é o símbolo e prêmio máximo concedido no Festival de Gramado, um dos mais importantes e reconhecidos prêmios do cinema brasileiro.

Primeira cerimónia: 1973

Prêmio dado anualmente aos filmes vencedores do Festival.

História

O nome do prêmio foi atribuído por Elisabeth Rosenfeld, artesã da cidade de Gramado,e responsável pela criação da estatueta com que são laureados os vencedores. Inicialmente, o Kikito era o simbolo da cidade e, mais tarde, tornou-se o troféu do festival. O Kikito é uma figura risonha, um “deus do bom-humor”, com 33 centímetros de altura. Apesar de muitas vezes referido erroneamente como “Kikito de Ouro”, numa confusão com prêmios de outros festivais, como a Palma de ouro de Cannes ou  o leao de Ouro,de Veneza,o Kikito até 1988 era confeccionado com madeira imbuia ,inicialmente pelo artesão gramadense Nailor Benetti, que depois de alguns anos passou para o “Xixo” e atualmente é fabricado em bronze.

#VAR Valério Adélio Rosa