Crédito: AIFA/Divulgação

A Associação de Artesãos Itabiranos Fazendo Arte (AIFA) traz mais uma oportunidade de qualificação gratuita e fortalecimento da economia criativa, a oficina de renda turca e nhanduti, arte milenar singular, com uso de agulhas e linhas. O processo de confecção é semelhante àquele utilizado para fazer redes de pescaria. Não se tem exatidão sobre sua origem, porém, acredita-se que tenha sido introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, com possíveis influências de culturas armênias e palestinas.

Renda Turca

Ao chegar ao país, a renda turca foi popularizada em algumas regiões, como a de Sabará, no colar metropolitano da capital. Na cidade, foi adaptada e ganhou características próprias, como bicos de renda, e assim se tornou então artigo considerado “Patrimônio Imaterial de Sabará”. A técnica pode ser usada para desenvolver vários tipos de peças, desde acessórios, assim como vestidos, casacos, e bolsas, dentre outros. O design do entrelaçar dos fios é o que diferencia das demais rendas.

Renda Nhanduti

A renda nhanduti é o bordado artesanal tradicional do Paraguai. Referência à sua aparência delicada e intrincada. É caracterizada por desenhos radiais, que se assemelham a teias de aranha ou raios de sol. Podem ser em formatos circulares, quadrados, retangulares ou ovais, utilizadas em vestuários, acessórios e decoração. Representa símbolo do artesanato latino-americano. Confeccionada com agulhas e linhas, utilizando suporte bastidor com tecido de base para riscar o tecido e depois tecer a renda.

Inscrições

Mesmo sem cobrar valores, diante do termo de fomento celebrado com a Prefeitura de Itabira, as candidatas a alunas deste curso deverão cumprir horários, ter atenção nas aulas, além de comprometimento e engajamento nas lições da oficineira Isaura Nunes. O prazo final das inscrições é dia cinco de maio, e as aulas começam na data seguinte. Basta procurar a AIFA de segunda a sexta-feira, entre 14h e 17h, e aos sábados, de 9h ao meio-dia, nas salas 40 ou 37 do Mercado Municipal Caio Martins da Costa (Cobal).

VAR com matéria especial feita por Euclides Éder