O Movimento Pró-Vidas obteve êxito nas reuniões na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras – Seinfra e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em relação ao gargalo da saída de Belo Horizonte. Membros do movimento participaram de duas reuniões no último dia 24.
A primeira reunião contou com o Secretário de Infraestrutura e Obras, Pedro Bruno, ocasião na qual reivindicaram que as obras do Anel Metropolitano comecem pelo entroncamento com a BR 381 e com isso possa dividir o fluxo de veículos que irão seguir pela BR no sentido da capital, como quem estiver se dirigindo a Contagem, Betim, Vespasiano, São Paulo ou Brasília.
A pauta recebeu o apoio do secretário, mas Pedro Bruno frisou que a demanda demora um pouco para ser atendida, afinal o processo é lento. Foi feita a concessão, mas ela ainda está em processo de obtenção da licença ambiental e desapropriação e só após, teremos as obras.
Faixa adicional entre Anel Rodoviário e posto da PRF
Como solução rápida para o grande número de congestionamentos na saída de BH, o movimento aposta na construção de uma terceira faixa “móvel” no trecho entre BH e o posto da PRF. A ideia é que a pista possa ter a direção invertida, de acordo com a movimentação diária de tráfego. A proposta foi apresentada em reunião, também nesta segunda-feira (24), no (DNIT).
“De imediato, precisamos resolver a saída de BH. Antes, o local tinha congestionamento nos fins de semana e feriados, mas, agora, o engarrafamento é constante. Precisamos ressaltar que o engarrafamento gera morte porque o motorista quando sai costuma correr para compensar o atraso na rodovia perigosa. Pacientes do interior correm risco devido a demora no trecho. Sem contar com o preço dos fretes que aumenta, tendo em vista que a viagem de 2 horas tem aumentado para 5”, reclama o coordenador do movimento Pró -Vidas da BR- 381, Clésio Gonçalves.
Após o encontro, ele disse que, na reunião, o superintendente do DNIT, Antônio Gabriel, se prontificou a trabalhar nesse sentido e fazer uma pista adicional. Para isso, devem ser feitos estudos técnicos e análise sobre eventual conflito da obra com o edital de concessão do trecho da rodovia.
Melhorias imediatas e período de chuvas
“O superintendente do (DNIT), Antônio Gabriel chegou recentemente do Mato Grosso para assumir a superintendência de Minas Gerais e, antes mesmo de tomar posse, fizemos contato telefônico com ele mostrando a situação da BR-381. Independente da duplicação a Agência Nacional de Transportes Terrestres [ANTT], que é responsável pela concessão, precisamos do apoio dele nas melhorias, de imediato”, frisou o movimento.
O Toninho (atual presidente do Setcemg) entregou um estudo com trechos mais críticos que necessutam de recuperação urgente e o professor Vespa de Timóteo também entregou um documento solicitando a solução para um trecho da estrada também.
Na reunião, ele demonstrou sua preocupação e disse que já tinha feito duas viagens pela BR, comprovando o que havíamos dito a ele. Em função disso, informou que já estaria providenciando mudanças nos contratos de manutenção da 381 (com mais recursos), para poder atender as demandas da “Rodovia da Morte”.